segunda-feira, 21 de março de 2011

Vaticano denuncia nova tentativa de impor Ideologia de Gênero ao mundo.


A Santa Sé denunciou uma nova tentativa de impor, mesmo contra o parecer de muitos países, uma visão a partir da ideologia de gênero nas conclusões da sessão 55ª da Comissão sobre o Status da Mulher, do Conselho Econômico e Social da ONU.
Em seu discurso de 14 de março, o observador permanente, Dom Francis Chullikatt, afirmou categoricamente “a necessidade de respeitar o valor e a dignidade intrínsecos de todas as mulheres e meninas, que são essenciais para seu autêntico progresso”.
No entanto, expressou as reservas da Santa Sé diante da redação final das conclusões da Comissão sobre o Status da Mulher, do Conselho Econômico e Social da ONU, que, segundo o prelado, tentam impor novamente, como em ocasiões anteriores, a ideologia de gênero.
Dada a inclusão do termo “gênero” nas conclusões da Comissão, Dom Chullikatt lamentou que no texto se tenha adotado “um novo parágrafo preambular, com a intenção de eliminar as dúvidas sobre a promoção de uma nova definição de gênero”.
O prelado recordou que, no Direito dos Tratados, a única definição de “gênero” que obriga os Estados partes está contida no Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, que afirma que “o termo ‘gênero’ se refere aos dois sexos, masculino e feminino, dentro do contexto da sociedade”.
Contra os direitos do Homem
Infelizmente, denunciou Dom Chullikatt, “durante as negociações do texto atual, algumas delegações tentaram avançar novamente, através dos ‘estudos de gênero’, em uma definição radical de ‘gênero’, que afirma que a identidade sexual, de alguma maneira, pode se adaptar indefinidamente com fins novos e diferentes, não reconhecidos no direito internacional”.
“À luz dessas tendências, a comunidade internacional deve estar ciente de que este programa para redefinir o ‘gênero’, por sua vez, põe em dúvida o próprio fundamento do sistema de direitos humanos”, sublinhou o prelado.
Por outro lado, denunciou o observador vaticano, “esta abordagem radical está ligada à falta de referência aos ‘direitos’ dos pais, em particular ao seu direito de escolher a educação de seus filhos, incluindo o ensino sobre o autêntico amor humano, o casamento e a família”.
Embora os direitos dos pais “sejam especificados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e no Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais”, várias “tentativas de incluir a linguagem dos direitos dos pais da mesma forma que os termos das responsabilidades paternas foram rejeitadas”.
O prelado reiterou também as reservas da Santa Sé, como em ocasiões anteriores, “com relação ao significado de do termo ‘saúde reprodutiva e sexual’, que não deveria incluir o aborto ou os serviços do aborto”.
“A Santa Sé – como muitas mulheres no mundo inteiro – está convencida de que a verdadeira promoção da mulher está fortemente ligada ao reconhecimento e à aplicação efetiva dos seus direitos, dignidade e responsabilidades. Tanto as mulheres como os homens são chamados a acolhê-los, protegê-los e promovê-los, para um compromisso renovado perante a humanidade”, concluiu Dom Chullikatt.

* Porque os Cristãos são perseguidos? O cristianismo não pertence a nenhuma cultura, raça, sistema ou ideologia. O seu lugar é o Homem!



António Justo
A perseguição aos cristãos matou mais pessoas nos últimos cem anos do que em toda a sua História anterior. O anti-cristianismo raramente é tema nos Meios de Comunicação Social pelo fato de os cristãos não se defenderem e assim não se tornarem públicos. Na linguagem corrente o conceito “anti-cristianismo” não é usado. O que não existe nos conceitos não existe na consciência do povo!…
Os cristãos são o grupo mais perseguido do mundo. São alvo de racistas e de pretensos anti-racistas. No mundo árabe e asiático são vítimas de assassinos, perseguição e racismo. Entre nós são vítimas da arma da palavra ou do esquecimento. Tornou-se chique, na opinião publicada e em conversas privadas, ser-se anticristão, anti-papa ou até justificar-se os ataques à bomba de hoje com o passado, como cruzadas, etc.
Uma luta cultural insidiosa de militantes do secularismo contra o catolicismo/cristianismo procura atribuir, tudo o que houve de abominável na história política e económica, aos cristãos e não ao cidadão ou ao governo secular de então. Sem se diferenciar, reduz-se o Cristianismo a uma pia onde se lavam as próprias impurezas.
Tornou-se chique falar de anti-semitismo, de anti-arabismo, anticomunismo, de racismo contra ciganos mas não é chique falar-se de anti-cristianismo ou de anti-catolicismo. Vê-se o argueiro no olho dos outros mas não se nota a tranca que se tem nos próprios olhos. Atacam-se os outros para se defender os seus. O anti-cristianismo é descurado na mídia porque os cristãos não se defendem e porque os extremistas do secularismo iluminado precisam do catolicismo como área de projecção, como terreno inimigo a combater.
Quem não tem o Islão e outros como inimigo precisa do cristianismo como adversário. O racismo cultural solidariza-se contra os preconceitos contra minorias de outras culturas e aninha-se na própria cultura numa opinião publicada enegrecedora do Cristianismo e falsificadora dos factos. Vive-se bem da mentira das meias verdades. Fato é que o Homem tem em si partes divinas e partes diabólicas independentemente de seu ser de cristão, maçónico, comunista ou capitalista, etc.
Mede-se com duas medidas. O que acontece de mau nos países muçulmanos é visto como obra de extremistas, porém o que aconteceu de mal na História passada é visto como obra dos cristãos. Na nossa sociedade, a difamação de minorias é vista como preconceito, enquanto a difamação de maiorias é legitimada ou aceite. Falta o conhecimento e humanidade. O preconceito contra o Islão deixa de o ser quando se expressa contra os cristãos.
Os Media nos seus títulos falam de “violência depois do atentado na Igreja”; as pessoas assassinadas na Igreja escrevem-se em letras pequenas e à margem da notícia.

PORQUE SÃO OS CRISTÃOS O GRUPO MAIS PERSEGUIDO NO MUNDO?
O Cristianismo é um fator desmancha-prazeres para detentores do poder e carreiristas. Ele coloca o interesse da pessoa no centro e em segundo plano os interesses de economias, ideologias, culturas e estruturas sociais. Todas as estruturas do poder não se sentem bem ao verificarem que uma estrutura global, como o Catolicismo, se erga, globalmente, como voz das pessoas sem voz. Muitos poderosos, especialmente na África e na Ásia, constatam que onde os cristãos estiveram, a democracia, a liberdade política e religiosa, os direitos humanos começaram, por primeiro, a germinar, apesar da corrupção inerente à pessoa. Isto complica-lhes o domínio.
O cristianismo não pertence a nenhuma cultura, raça, sistema ou ideologia; o seu lugar é o Homem e o seu Deus encontra-se no interior de cada pessoa independentemente de confissões religiosas e da crença em Deus. Isto perturba e torna-se numa “ameaça” para quem quer fazer o seu negócio, sem problemas de consciência, à custa da pessoa.
O cristianismo é perseguido em toda a parte porque é mais que uma crença, é mais que uma religião.Ele é a religião, a filosofia, do Homem individual integrado na comunidade universal sempre a caminho e sempre em revelação! Consequentemente a dignidade humana encontra-se no Homem e não fora dele; ela não se encontra na cultura, na Constituição, na religião nem na nação. O lugar de Deus é o Homem e isto perturba todas as estruturas e ideologias. Por isso estruturas e sistemas de poder da humanidade passarão mas o cristianismo não passará. Tudo o que verdadeiramente serve o Homem no seu ser humano, permanecerá, o resto passará.
Assim, as estruturas e as formas do poder serão sempre relativas e passageiras e os poderosos encontrarão a barreira do Homem, com a sua dignidade, ao seu poder. As culturas, os partidos, as formas de governo passarão, o cristianismo, no que tem de matriz humana não passará. Naturalmente que muitos cristãos e não cristãos só conhecem e se interessam pelo folclore cristão. Esta é também uma realidade humana.
No Natal foram assassinados 86 cristãos na Nigéria; nas Filipinas, devido a um atentado à bomba, foram feridas 11 pessoas numa missa de Natal; no Iraque no Natal houve atentados a casas de cristãos e foram impedidas as missas devido a ameaças de islamistas; na passagem de ano, no Egipto, com um atentado a uma Igreja foram mortos 21 cristãos e 97 feridos; no Paquistão moças e mulheres cristãs são violadas por muçulmanos para assim ficarem estigmatizadas como “impuras” na sua cultura. Meninas cristãs de 12-13 anos são violadas por muçulmanos, ficando assim impedidas de casar. Por estes e outros meios se impede a proliferação dos cristãos. O maior problema está no facto de tudo isto acontecer no meio do povo sem uma palavra que se levante em defesa dos inocentes. Segundo o Corão todos os meios que sirvam o Islão são legítimos.
O atentado assassino do Egito foi atribuído a uma rede de terror de fora do país e o governo egípcio fala como se os cristãos coptas do Egito não fossem discriminados. Por um lado são discriminados e por outro lado, procura-se através de ofertas de dinheiro e de ofertas de perspectivas profissionais levá-los à conversão, como me testemunhava um estudante egípcio na Alemanha.
No momento em que os muçulmanos atingem 50% da população duma região ou país, passam à ofensiva, exigindo a independência e discriminando os outros com as suas leis de maneira a torná-los minoria. No sentido islâmico, a História da perseguição muçulmana nos países onde dominam é uma História de “sucesso”, como mostra a perseguição da Turquia aos cristãos com o holocausto aos cristãos arménios. Nos últimos 100 anos, a Turquia conseguiu reduzir os cristãos de 25% da população para 0,1% atualmente. A discriminação no Sudão, no Egito e muitos outros países segue a mesma lógica. No Iraque a perseguição em curso contra os cristãos conseguiu reduzi-los de 1,5 milhões para menos de meio milhão.
Países islâmicos tornaram-se no Inferno ou pelo menos no Purgatório dos Cristãos embora esses países sejam a sua terra natal. Os nossos políticos não acreditam no “Inferno”, por isso não há uma perspectiva de paraíso para eles, nos países em que são perseguidos.
O filósofo judeu Bernard Henry Levy constata que “os cristãos formam hoje, à escala planetária, a comunidade perseguida da forma mais violenta e na maior impunidade.” Esta realidade é calada e até justificada, como se todo o mal do mundo fosse culpa dos cristãos. Esta realidade tem de ser calada para se ter uma “boa consciência”!
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domingo, 20 de março de 2011

Acamp's

Depois de muito tempo sem atualizar (e bota tempo nisso).
Temos o prazer de anunciar o Acamp's 2011 nos dias 29 e 30 de junho e 1º e 2 de julho
Serão dias com muito lazer, shows, adoração e muito mais.
Se preparem desde logo pois poderá superar suas expectativas.